Você é a favor de um representante politico evangélico na câmara ? deixem suas opiniões nos comentários abaixo. ~ Esportes e noticias

domingo, 5 de junho de 2016

Você é a favor de um representante politico evangélico na câmara ? deixem suas opiniões nos comentários abaixo.

Você é a favor de um representante politico evangélico na câmara ?               deixem suas opiniões nos comentários abaixo.


Bancada evangélica seria 3.º partido da Câmara

Crescimento de denominações protestantes aumentou representação na Câmara. Eleitores religiosos escolhem candidatos com valores parecidos aos seus



Se a bancada evangélica fosse um partido, ela seria o terceiro maior na Câmara Federal. A frente parlamentar evangélica, que conta com parlamentares das mais diversas denominações, tem 76 deputados, número superado apenas pelo PT (89) e pelo PMDB (82). Com tantos deputados, o grupo começa a ocupar espaços importantes na Câmara, como a liderança do PMDB e o comando da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara – fato que colocou o pastor Marco Feliciano (PSC) nos holofotes neste início de ano.
Não se trata de uma superrepresentação: hoje, os evangélicos são 22,2% da população do país. O crescimento ocorreu nos últimos 30 anos. Em 1980, eram apenas 6,6% da população, a maioria ligada a igrejas tradicionais. Eram 7,2 milhões de pessoas, o equivalente à população atual do Pará. Segundo o IBGE, em 2010 os evangélicos já eram 42,3 milhões, população equivalente ao estado de São Paulo, a maioria em igrejas pentecostais.
Para o cientista político Cesar Romero Jacob, da PUC-RJ, esse fenômeno coincide com o período de estagnação econômica ocorrido entre 1980 e 2000. As igrejas pentecostais cresceram na periferia dos grandes centros urbanos, regiões com população de baixa escolaridade e com pouco ou nenhum acesso ao poder público. A partir da última década, essas igrejas, assim como boa parte da periferia, migraram também para a classe média baixa.
Para o cientista político Luiz Domingos Costa, do grupo Uninter, os pastores souberam compreender o sistema representativo brasileiro. O eleitor evangélico vota dentro de sua comunidade, em candidatos com um perfil socioeconômico e um sistema de valores ideológicos e religiosos parecido com o seu – uma efetiva representação. Costa destaca também que os evangélicos souberam ocupar legendas pequenas e médias, como o PSC e o PRB.
Jacob, porém, aponta problemas na relação eleitoral das igrejas com os fiéis. Para ele, uma parcela considerável de igrejas pentecostais usa o culto como um espaço para propaganda eleitoral.

Em Curitiba, grupo tem 11 vereadores
No mês passado, a Câmara de Curitiba oficializou a criação de uma bancada evangélica. Ela é composta por 11 vereadores – em um colegiado de 38. Com mais dois vereadores, a bancada teria um terço da Câmara, o suficiente para apresentar emendas à Lei Orgânica ou impedir a aprovação de matérias que exigem maioria qualificada. A bancada é liderada por Noêmia Rocha (PMDB), da Assembleia de Deus, e conta com vereadores de diversos partidos e igrejas.
Segundo o vereador Ailton Araújo (PSC), a bancada não foi criada para pensar em projetos e sim para trabalhar em problemas pontuais que cheguem até a Câmara. “Não temos a intenção de nos caracterizar como uma bancada específica”, diz. A bandeira do grupo, não diferente de outras frentes evangélicas, é a defesa da Família. “Mas não queremos polemizar”, afirma Noêmia, idealizadora da bancada.
Além de Noêmia e Aílton, estão na bancada Cacá Pereira e Chicarelli (PSDC), Tiago Gevert e Carla Pimentel (PSC), Cristiano Santos (PV), Chico do Uberaba (PMN), Dirceu Moreira (PSL), Jorge Bernardi (PDT) e Valdemir Soares (PRB).

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